09/02/07

Void


O Refugiado, 1939 de Félix Nussbaum


“ (…)pintor judaico Felix Nussbaum, considerado como um expoente máximo do
Expressionismo alemão, sendo vitima do nazismo, acabando por falecer nos campos
de concentração.
Felix Nussbaum nasceu em Osnabrück em 1904, filho de uma
família da classe media judaica, estudou pintura na década de vinte, tornando-se
bastante conhecido através de diversas exposições, mas com o surgimento da
Nacional Socialista, com o a fomentação anti-semita e com o ideal da raça alemã,
as suas obras forma brutalmente perseguidas tal como ele, a partir de 1933 foge
para várias zonas da Europa, acabando em Bruxelas, de onde é logo deportado para
Auschwitz, onde continua a pintar, morre em 1944.”

In Materialização da Ideia, Esboço de um Método com o traço de Mondrian, Março de 2007, pág 35.





No Campo, 1940 de Félix Nussbaum

Museu Félix Nussbaum


6 comentários:

  1. Anónimo9/2/07 18:21

    Já está guardado para ver co mais tempo, não me contento só com estas imagens :O)
    Mia já enviei o mail. Obrigada e om fim de semana.
    Jinhos

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  2. Anónimo9/2/07 22:41

    Perde-se tanto por ideologistas pateticas... so construimos para destruir.

    Bjo de Bom fim-de-semana.

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  3. Anónimo9/2/07 23:20

    Obrigada Maribel, nos tempos de chumbo que estamos novamente a viver é bom lembrar que o indizível aconteceu e toda a arte que se esfumou nos crematórios da Shoah representa a alma de uma cultura que pela carne foi destruida em nome de uma ideologia falsa e perniciosa, mas, no fundo, em função da ganância mais cleptómana e criminosa que a maldade humana pode conceber. A pintura de Félix Nussbaun, a arte de todos os Félixes Nussbaun da nossa vergonha ficou para nos apontar o dedo e lembrar-nos que nunca ninguém está a salvo do totalitarismo mais poderoso e assassino e que a tirania em que o mesmo começa por assentar é uma tensão sempre presente na organização das relações entre os homens. A morte pela liberdade, é um dever constante de quem a ama no mais profundo do ser. Mas também nos vem testemunhar aquela memória sinistra que os nossos avós abdicaram desses princípios, em trinta e seis, perante a Besta e claudicaram em face da sua sede de poderio e vassalagem na ânsia de lhe serenarem a gula que só se agigantou com um tão grande sinal de medo.
    Hoje o mundo enfrenta um outro desafio apocalíptico que não esconde o propósito de almejar uma nova Catástrofe. Temo que os homens continuem infantis como naqueles tempos de infâmia em que Nussbaum foi oficialmente dado como sub-humano.
    Não quero incomodar mais.
    Bem-haja Maribel por este silêncio que nos trouxe, esta oração pela paz e a vida que nos faz afirmar não ter que ser assim uma vez mais.
    Luís Foch

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  4. Olá Gi!:-)

    Vi o seu e-mail e enviei-lhe um link com mais imagens do Nussbaum, espero que goste!

    Beijinhos

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  5. Presença,

    E com isso perdemos muito da riqueza de cada povo, de cada nação!

    Beijinhos

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  6. É verdade Luís, temos que relembrar e manter vivo tudo o que aconteceu e tudo o que se perdeu e extraviou...

    Roubo-lhe as suas palavras, não poderia descrever tão bem!

    Beijinhos

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